#ENTREVISTA: Conheça Quay Dash, a nova revelação da cultura Underground + ''Before Transphobic''
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Flow marcante, estilo único, autocontrole, otimismo e persistência. Essas é algumas das inúmeras características da rapper nova-iorquinha nascida no distrito de Bronx, Quay Dash, que vem encantando fascinantemente vários admiradores da cultura Hip-Hop, cenário Underground e também do movimento LGBT.
A nossa equipe do Rainhas do Rap teve a honra de ser recepcionada carinhosamente pela rapper em um momento bastante corrido, pois ela vem trazendo brevemente muitas novidades para seus fãs. Há poucos dias, teremos em nossas playlists a mixtape de estreia de Quay, "Trasphobic", que será lançado na data de seu 24° aniversario em 17 de Setembro. Confira a entrevista:
1 - Como você começou a fazer música?
- Eu comecei a fazer música por volta de 2013-14 quando eu estava apenas sozinha em casa, pensando e tentando encontrar mais maneiras de me expressar além da maneira padrão de ser. Eu não queria apenas fazer músicas que as pessoas ou fãs gostassem, mas músicas que eu gostaria de ouvir também.
2 - Qual foi a maior dificuldade na sua carreira até agora?
- A maior dificuldade na minha carreira foi juntar algum tipo de projeto. Eu continuei recebendo batidas e instrumentais que eu não pensava que realmente se encaixa com a minha aura. Nestes últimos anos eu gravei um monte de músicas, há um monte de faixas inéditas, mas elas não estavam boas o suficientemente para mim na minha perspectiva - Também existe o fato de eu ser uma mulher transexual, por isso, eu não sou tratada respeitavelmente como as pessoas cis, é difícil receber qualquer tipo de apoio dos produtores e engenheiros de som.
3 - Qual é a mensagem que você deseja transmitir com sua música?
- As mensagens estão nas letras. Se você já experimentou opressão e viveu através dos tempos difíceis na vida como uma pessoa da comunidade LGBT, então eu tenho certeza que você pode se relacionar com cada uma das minhas palavras. Eu sempre gosto de escrever as letras em descrição da música de rap para os meus fãs, e que eles possam cantar junto comigo.
4 - Você segue algum ritual para compor seus versos?
- Eu normalmente apenas procuro as batidas mais quentes que eu possa vibrar, e começa a fluir. Pego minha caneta e papel (ou que eu tenho no momento) para escrever letras e começo a trabalhar. Não é difícil para mim, eu sinto como se meu cérebro fosse um dicionário de rimas.
5 - Quais são as suas rappers femininas favoritas? Você se inspira em alguma delas?
- Minhas rappers femininas favoritas são: Lil' Kim, Foxy Brown e é claro, Nicki Minaj. Eu sou inspirada por todas elas, mas Lil' Kim tem sido a maior fonte de inspiração para as minhas músicas. Ela é a rainha e ninguém nunca vai poder mudar isso.
- A maior satisfação da minha carreira foi ter fãs de todo o mundo desfrutando da minha música e viajar para fazer shows para as pessoas da arte da comunidade LGBT. Meus fãs são o que mais significam para mim e eu quero continuar a fazer músicas para eles, porque eles são os únicos que me mantém motivada para continuar - A maioria dos meus fãs estão localizados no Brasil.
7 - O que você gosta de fazer fora dos palcos?
- Eu gosto de chutar para trás a fumaça ouvindo música. No final de semana, normalmente eu vou para clubes com minhas amigas, eu penso que eu mereço um tempo bem proveitoso, como todas as outras meninas fazem.
Para finalizar, não deixe de baixar a Fã-Mixtape "Before Transphobic", com todas as faixas gravadas pela rapper que não estão inclusas em sua breve mixtape de estreia:
Link para Download: http://bit.ly/2achClL


1 comentários
Essa mulher é maravilhosa!
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